Você conhece os diferentes tipos de notas fiscais eletrônicas? Esse é um conhecimento indispensável para entender exatamente as diferenças de cada uma delas e ter um planejamento fiscal mais estratégico. Inicialmente pode ser um pouco complexo saber qual nota emitir de acordo com a legislação e as exigências impostas para o seu tipo de negócio e região de atuação.
Mas, esses documentos fiscais são muito importantes, tanto para a empresa quanto para os consumidores. Por serem obrigatórios, é essencial que a empresa saiba como emiti-los corretamente, pois isso garante que a corporação esteja em conformidade e não tenha transtornos fiscais. Afinal de contas, os riscos de não emitir nota fiscal, causam desgastes e prejuízos que podem impactar negativamente o orçamento.
Sendo assim, no post de hoje, trouxemos as 6 notas eletrônicas mais utilizadas para que conheça mais sobre elas e reduza a probabilidade de cometer algum erro.
E quais são esses 6 tipos de notas fiscais eletrônicas?
Apenas para contextualizar: as notas fiscais eletrônicas foram instauradas com o objetivo principal de combater a sonegação fiscal e facilitar as operações relativas às suas emissões e consultas. Além de proporcionar um controle mais efetivo sobre esses documentos fiscais, por ser possível integrar essas informações ao ERP.
A emissão eletrônica também colabora para reduzir custos operacionais, padronizar o preenchimento das notas e aumentar a credibilidade das informações geradas.
Dito isso, vamos conhecer alguns tipos de notas fiscais eletrônicas:
1. Nota Fiscal de Produto Eletrônica (NF-e)
Em vigor desde 2006 no Brasil, talvez essa seja a mais conhecida e uma das mais utilizadas. Ela deve ser emitida em todas as situações que houver a venda de uma mercadoria física. E isso vale tanto para vendas realizadas diretamente no estabelecimento, quanto para as que são feitas pela internet, por exemplo.
Contudo, nos casos das vendas não presenciais, o que chega até o consumidor é o Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica (DANFE), mas diferentemente do que muitos acreditam, esse papel é apenas uma representação da Nota Fiscal, ou seja, não a substitui. A versão com validade fiscal é o XML, que deve ser encaminhado para o email do comprador.
A emissão dessa nota é feita pelas Secretarias Estaduais da Fazenda (Sefaz) e nela incidem a cobrança de valores do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Mercadorias e Serviços (ICMS).
2. Nota Fiscal Eletrônica de Serviços (NFS-e)
Em toda a prestação de serviço realizado entre empresas ou entre empresa e pessoa física, é necessário a emissão dessa nota para comprovar a operação realizada. Nela constam todos os dados necessários à apuração do Imposto Sobre Serviço (ISS) e de outros tributos incidentes.
Nesse caso, a emissão está atrelada à prefeitura de registro do CNPJ do prestador de serviço. Em decorrência disso, cada município implanta o seu próprio sistema para que o documento fiscal seja gerado. Desse modo, pode haver variações na maneira como esse processo é realizado.
Para os casos de empresas com sedes em diferentes localidades, por exemplo, essa operação pode ser um pouco mais complicada quando não se utiliza a automação como suporte. Além de que muitas vezes os portais das prefeituras apresentam instabilidade, principalmente no período de fechamento. E isso, é claro, atrapalha completamente a rotina fiscal.
Dependendo das regras do local, pode ser necessário apenas um cadastro ou o certificado digital para emissão da nota. E assim como na situação da NF-e, existe um arquivo gerado: o Documento Auxiliar da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (DANFSE), que serve para comprovar que houve a prestação de serviço.
3. Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e)
A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônico é a nota emitida nos pontos de vendas (PDVs) ao consumidor final. Esse é o documento que aos poucos está substituindo o cupom fiscal e, por isso, não é obrigatório para alguns contribuintes. O que não se aplica aos varejistas do estado de São Paulo, que devem obrigatoriamente emitir a NFC-e.
4. Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e)
A NFAe pode ser utilizada quando não há obrigação em emitir Nota Fiscal de Produto (NF-e) ou de Serviço Eletrônica (NFS-e). Como é o caso de alguns profissionais autônomos e dos Microempreendedores Individuais (MEIs), quando há necessidade de fornecer um documento fiscal a um cliente.
Para que seja possível solicitar uma nota avulsa é preciso ter uma autorização que pode ser obtida por meio de um cadastro online do portal da Sefaz do estado em questão. Apesar de ser eletrônica, é necessário que ela seja armazenada fisicamente para que seja válida.
5. Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e)
Esse é um documento fiscal bem específico para transportadoras de carga que garante a legalidade da circulação de mercadorias entre municípios, nos diferentes modais de transportes.
6. Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônicos (MDF-e)
É mais ou menos como a CT-e, porém deve ser emitida quando ocorrer o transporte de mercadorias entre estados distintos. No Paraná, São Paulo, e Mato Grosso do Sul o MDF-e já é uma exigência até mesmo em operações internas.
Entendeu como funcionam esses 6 tipos de Notas Fiscais Eletrônicas?
Trouxemos esses exemplos pois de um modo geral essas costumam ser as mais utilizadas. É importante atentar-se ao fato de que cada uma delas possui especificações que podem variar de acordo com as exigências locais. E isso, é claro, pode tornar o processo um pouco mais complexo e burocrático, principalmente para as empresas que comercializam produtos ou serviços em diferentes regiões, como já citado anteriormente.
Nesse sentido, a maneira mais eficiente de tomar conta de todos os processos que envolvem os documentos fiscais do negócio, é investir em tecnologias capazes de facilitar essas operações.
E você pode ter isso e muito mais com o Motor Fiscal, uma solução desenvolvida para automatizar e agilizar o processo de inclusão de documentos fiscais nas empresas. Nós sabemos que essas atividades normalmente geram retrabalho por apresentar inconsistência nas informações, além de demandar muito tempo dos profissionais envolvidos. Portanto, nos dedicamos para criar uma ferramenta que possa ser uma aliada na realização dessas funções. Clique aqui, faça um teste gratuito e desfrute de uma gestão fiscal eficiente e integrada com o seu ERP.