Motor Fiscal
  • Artigos do Blog
  • Site Motor Fiscal
  • Contato
Integração • Nota Fiscal • Robotização

Pix vai ser pago?

3 anos atrás
por Fernando Ribeiro
185 Visualizações
Escrito por Fernando Ribeiro

Descubra e entenda as atualizações sobre esse meio de pagamento chamado Pix.

Que o Pix é o mais recente meio de pagamento disponibilizado pelo Banco Central e utilizado no mercado, você já sabe. Que ele tem a super vantagem de ser um pagamento instantâneo e que ele vem sofrendo diversas atualizações, provavelmente também.

Mas você sabia que junto das últimas novidades relacionadas à implementação de funcionalidades, também houve uma mudança ligada à gratuidade desse tipo de transferência?

Pois é, se você também vem se perguntando se o Pix vai ser pago, viemos te contar que sim, mas não em todos os casos ou instituições – pelo menos por enquanto. Continue lendo para entender os detalhes dessa atualização e como lidar com ela!

Pix vai ser pago?

O Pix, desde o início de sua operação em novembro de 2020, caiu nas graças dos usuários brasileiros e se tornou o meio de pagamento preferido de muita gente. Isso porque suas funcionalidades agrupavam agilidade, praticidade, segurança e custo zero.

Com ele, transferências e pagamentos passaram a ser feitos em menos de 10 segundos, 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados, e de forma gratuita. Porém, esse último ponto já não é mais uma das características deste sistema.

Ele, claro, continua e continuará facilitando a vida financeira de muita gente. No entanto, além do Banco Central ter anunciado novas regras e limitações do Pix, visando evitar ou dificultar a aplicação de golpes envolvendo este meio de pagamento, algumas instituições financeiras já começaram a cobrar taxas por este serviço sob determinadas condições.

Na verdade, desde o lançamento dos pagamentos instantâneos os bancos e instituições financeiras estão autorizados a realizarem cobranças pelas transações deste tipo para empresas, mas essa cobrança não é obrigatória nem padronizada.

Portanto, a gratuidade nunca foi uma regra, mas uma estratégia feliz das instituições para incentivar o uso do Pix e aumentar sua aceitação popular. Em maio de 2021, porém, o serviço começou a ser cobrado por alguns bancos e no momento o cenário é o seguinte:

Para pessoa física

O Pix, de forma geral, continua sendo gratuito para pessoas físicas, conforme os critérios estabelecidos pelo Banco Central na regulamentação desse novo meio de pagamento. Porém, com as limitações de horário e valor que comentamos anteriormente.

De acordo com a resolução do Banco Central, pessoas físicas, empresários individuais e MEIs só podem ser taxados caso seja identificada uma operação de natureza comercial.

Para empresas

Já para as pessoas jurídicas, ou seja, as empresas, a aplicação e os valores das taxas podem ser definidos individualmente por cada instituição e seguirem tanto um custo fixo ou percentual.

Apesar disso, segundo o Banco Central,  “A cobrança é de livre pactuação do mercado. O BCB tem acompanhado a formação de preços por parte das instituições e poderá intervir, se necessário. Dado o alto grau de competição no âmbito do Pix, nota-se diferentes políticas de precificação”, afirmou o BC.

É regularizado apenas que os bancos e organizações devem comunicar tal atualização e cobrança aos seus clientes de forma clara. Inclusive nos comprovantes das transações, extratos, demonstrativos, tabelas de tarifas de serviços e demais canais de informação.

Vale destacar também que o início da cobrança de taxas atinge os negócios por dois motivos: primeiro considerando a empresa em si como utilizadora do Pix para o acerto de salários e pagamento de fornecedores e outras despesas ou investimentos, passando a ter esse acréscimo em suas finanças.

E segundo, ao oferecerem aos seus clientes pessoa jurídica esse meio de pagamento e poderem não usufruir com a mesma frequência a facilidade de um recebimento instantâneo realizado via Pix, pois estes também estarão enfrentando a adição das taxas.

E agora, por onde começar?

Com essa “novidade”, muitos empreendedores brasileiros foram pegos de surpresa. 

1. Identificar as instituições da sua rede

Manter-se informado é o passo essencial que existe por trás de todas essas dicas. A primeira informação que você precisa levantar é a relação dos bancos e instituições que você trabalha. Assim, você consegue identificar se eles estão sujeitos a taxas, qual o valor delas ou se você poderá seguir utilizando o Pix de forma gratuita.

2. Entender o seu  negócio 

Em segundo lugar, é importante também levantar uma informação geral de quantos Pix o seu negócio utiliza. Além disso, verificar a frequência, o quanto o negócio depende deste meio de pagamento e como será impactado pela aplicação das taxas.

3. Orientação sobre essa mudança

E depois de se informar e ter um cenário mais completo sobre o contexto de sua empresa e do mercado, é essencial ver as possibilidades de cobrança de taxas. Vale orientar que  procure seus gerentes bancários para uma informação mais precisa sobre seu caso e talvez uma possível negociação.

Com esses passos e informações, você poderá direcionar suas soluções com assertividade para atender sua empresa da melhor forma, seja mantendo o investimento no Pix ou priorizando e buscando facilitar outros formatos de pagamento, como o boleto bancário.

Apesar desse update gerar certa frustração e preocupação para os empreendedores, o Pix continua sendo um meio de pagamento extremamente seguro e vantajoso.

Em diversos casos, suas taxas continuam menores que as praticadas nas demais modalidades de transferência (DOC e TED). Isso mantém o custo-benefício ainda superior mesmo com o Pix sendo pago.

Sem contar que a instantaneidade das transferências continua valendo, o que pode significar para muitos uma facilidade pela qual vale a pena pagar. Tudo isso também vale ser colocado em perspectiva para sua empresa.

Reforma do IR: Fique por dentro das últimas atualizações
Mudança de regime tributário: O que você precisa saber?

Você também deve gostar de

nfe e nfse
Nota Fiscal

NF-e vs. NFS-e: Entenda as Diferenças e Quando Usar...

116 Visualizações
integração governo motor fiscal
Integração

Integração com Sites do Governo: Como Simplificar...

152 Visualizações
XML DA NOTA FISCAL - MOTOR FISCAL
Nota Fiscal

Análise do XML da Nota Fiscal Eletrônica:...

303 Visualizações
Empresas Contabeis Automacao - Compila
Robotização

Empresas de Contabilidade automatizadas aumentam a...

198 Visualizações
Robotização

A Importância da Automatização no Setor...

373 Visualizações
Integração • Nota Fiscal • Robotização

Escrituração Fiscal veja a importância dela

1,217 Visualizações

Sobre o autor

Fernando Ribeiro

Ver todos os posts


Categorias

  • Cases1
  • Hiperautomação1
  • Integração54
  • Legislação2
  • Nota Fiscal66
  • Robotização37
  • Sem categoria25
  • Setores1

Artigos Populares

  • Como Efetuar o Download do XML de NFE no Site da...
    3,827 Visualizações
  • XML da Nota fiscal: o que é, vantagens e como gerar
    2,833 Visualizações
  • Notas Fiscais de Serviços Tomados
    Notas Fiscais de Serviços tomados: como consultar e...
    2,086 Visualizações
  • MDE: para que serve a manifestação do destinatário
    1,802 Visualizações
  • API NFe: o que é e como integrar
    1,644 Visualizações
  • Escrituração Fiscal veja a importância dela
    1,217 Visualizações
  • Como automatizar Nota Fiscal de Serviços Tomados
    1,037 Visualizações

Siga-nos

  • facebook
  • linkedin
  • instagram

Sobre o Motor Fiscal

Plataforma que trabalha de forma integrada a diversas Prefeituras e a Sefaz, trazendo as informações desses órgãos direto para o ERP da sua empresa. Saiba mais em nosso site!

Artigos recentes

  • NF-e vs. NFS-e: Entenda as Diferenças e Quando Usar Cada Uma 24 de outubro de 2024
  • Desafios e Soluções na Conciliação Financeira 7 de outubro de 2024
  • Integração com Sites do Governo: Como Simplificar Processos Burocráticos 30 de setembro de 2024
  • Análise do XML da Nota Fiscal Eletrônica: Informações Cruciais para a Tomada de Decisão 16 de agosto de 2024

Tags

AutomaçãoContabil automação de processos bpm Compila Soluções Contabilidade departamento fiscal Eficiência fiscal fluig hiperautoamação importador protheus importador xml legislação motor fiscal nfe nfse ProcessosAutomatizados protheus rpa sefaz tecnologia totvs xml

2020 © Todos os direitos reservados. Agência MKS

  • Artigos do Blog
  • Site Motor Fiscal
  • Contato