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O que aconteceu com a GARE e a GNRE-SP?

3 anos atrás
por Fernando Ribeiro
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Escrito por Fernando Ribeiro

O estado de São Paulo está passando por uma reformulação do ambiente de pagamento de tributos e taxas estaduais desde 2020. Na prática, a SEFAZ-SP vem progressivamente adotando o DARE-SP (Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais) como substituto para as arrecadações de tributos feitas anteriormente através de GARE e GNRE.

Mas o que essa mudança representa na prática? E como sua empresa pode se adaptar à migração para o DARE? Confira logo a seguir!

Entenda a mudança da GARE e GNRE-SP

As mudanças trazidas pela SEFAZ-SP têm como objetivo substituir a GARE e GNRE-SP pela DARE. E essa realidade está cada vez mais próxima dos contribuintes.

No dia 21 de Fevereiro de 2022 a SEFAZ-SP tirou do ar a página onde era feita a emissão da GNRE para o recolhimento do ICMS nas operações com Consumidor final não contribuinte (Difal). A partir dessa data somente é possível realizar o recolhimento desses tributos através do DARE.

Além disso, foi removida a opção no site onde era possível emitir a GNRE para o recolhimento do ICMS-ST em operações interestaduais. Nesse caso a nova forma de recolhimento também é o DARE.

Na mesma linha, a página para emissão da GARE-SP foi redirecionada para a emissão do DARE-SP, já que todos os códigos de receita da antiga GARE agora estão disponíveis na página de emissão do DARE.

Transição para o DARE

Para se adaptar à transição na prática, é preciso conhecer os tipos de documentos e códigos de Receita para emissão dos documentos. Veja a tabela abaixo que preparamos para você:

*A lista completa de receitas DARE-SP está disponível no Anexo Único da Portaria CAT 125/2011.

Documento de arrecadação estadual – DAE, DARE, DAR e outros

O Documento de Arrecadação Estadual (DAE) faz parte da rotina do departamento fiscal de qualquer empresa brasileira. No Brasil, existem tributos de competência federal, estadual e municipal, certo? Por conta dessa divisão, a forma como deve ser feito o recolhimento dos valores devidos ao poder público também varia.

No âmbito federal, muitos dos tributos são recolhidos através do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF). O DAE funciona de maneira bastante semelhante, porém se refere apenas a tributos estaduais que devem ser recolhidos pelas pessoas físicas ou jurídicas.

Entretanto, esse documento desperta muitas dúvidas pelas diferenças que possui entre um estado e outro, sofrendo alterações até mesmo na nomenclatura utilizada para se referir ao DAE. Afinal, cada estado possui liberdade para criar os seus próprios processos de emissão e recolhimento.

Neste artigo, veremos como funciona o Documento Estadual de Arrecadação e como você pode descobrir mais informações sobre o estado em que está localizado. Confira!

O que é um documento de arrecadação estadual?

O DAE é um documento único por Estado em que é possível recolher diversos tipos de tributo. É através desse documento que é feito o recolhimento de tributos como o ICMS, IPVA e taxa de incêndio.

Cada estado brasileiro possui o seu próprio modelo, site e especificações sobre o recolhimento através do DAE. Porém, a finalidade desse documento é sempre a mesma: permitir que o contribuinte realize o recolhimento de tributos de competência estadual.

Quais tributos podem ser recolhidos através do DAE?

Conforme já vimos, cada UF possui competência para regular o recolhimento de tributos através do DAE dentro do seu território. Por essa razão, pode haver uma variação dos tributos que podem ser recolhidos e na forma como isso é feito.

Entretanto, é possível apontar quais são os principais tributos que são recolhidos através deste documento no Brasil:

  • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
  • Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)
  • Imposto sobre a Transmissão “Causa Mortis” (ITCD)
  • Taxa de Renovação do Licenciamento Anual de Veículos (TRLAV)
  • Taxa de incêndio
  • Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE)
  • Outras taxas de competência estadual
  • Multas de competência estadual

Quais são os documentos de arrecadação estadual do Brasil?

Cada UF chama o DAE de uma maneira diferente. Confira na tabela a seguir quais são os nomes utilizados por cada um dos estados brasileiros e o link para maiores informações:

EstadoDocumento de Arrecadação Estadual
AcreDocumento de Arrecadação Estadual (DAE)
AlagoasDocumento de Arrecadação de Receita (DAR)
AmapáDocumento de Arrecadação de Receita (DAR)
AmazonasDocumento de Arrecadação de Receita (DAR)
BahiaDocumento de Arrecadação Estadual (DAE)
CearáDocumento de Arrecadação Estadual (DAE)
Distrito FederalDocumento de Arrecadação de Receita (DAR)
Espírito SantoDocumento Único de Arrecadação (DUA)
GoiásDocumento de Arrecadação de Receitas Estaduais (DARE)
MaranhãoDocumento de Arrecadação de Receitas Estaduais (DARE)
Mato GrossoDocumento de Arrecadação de Receita (DAR)
Mato Grosso do SulDocumento de Arrecadação Estadual (DAE)
Minas GeraisDocumento de Arrecadação Estadual (DAE)
ParáDocumento de Arrecadação Estadual (DAE)
ParaíbaDocumento de Arrecadação de Receita (DAR)
ParanáGuia de Recolhimento do Estado do Paraná (GR-PR)
PernambucoDocumento de Arrecadação Estadual (DAE)
PiauíDocumento de Arrecadação de Receita (DAR)
Rio de JaneiroDocumento de Arrecadação do Rio de Janeiro (DARJ)
Rio Grande do NorteGuia de Recolhimento Instantâneo (GRI)
Rio Grande do SulGuia de Arrecadação (GA)
RondôniaDocumento de Arrecadação de Receitas Estaduais (DARE)
RoraimaDocumento de Arrecadação de Receitas Estaduais (DARE)
Santa CatarinaDocumento de Arrecadação de Receitas Estaduais (DARE)
São PauloDocumento de Arrecadação de Receitas Estaduais (DARE)
SergipeDocumento de Arrecadação Estadual (DAE)
TocantinsDocumento de Arrecadação de Receitas Estaduais (DARE)

Acessando o website de cada um dos estados, é possível obter mais informações a respeito dos tributos que podem ser pagos pelos Documentos de Arrecadação Estadual e também sobre o melhor procedimento a ser adotado. Quanto mais informado você estiver, menores são as chances de enfrentar problemas no recolhimento dos tributos estaduais.

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